O #idadismo está em todo o lado: 1 em cada 2 pessoas, em todo o mundo, é idadista em relação às pessoas mais velhas.
O antigo bastonário da Ordem dos Médicos e atual Presidente da Câmara Municipal de Coimbra, José Manuel Silva, evidenciou, claramente, o quão enraizada está, na sociedade, a 3.ª forma de discriminação que mais vitima as pessoas: #idadismo
O autarca perante uma chuva de críticas de que foi alvo nas redes sociais, editou a publicação que fez na sua página do Facebook e substituiu “simpática velhinha” por “simpática senhora”.
O idadismo afeta-nos ao longo da vida e está presente nas nossas instituições, nas nossas relações e em nós próprios. O idadismo interliga-se com outras formas de discriminação, tais como as relacionadas com o género, a raça e a deficiência, exacerbando-as.
Ficou patente, com a edição do texto, que o Sr. Presidente reconheceu, de certo modo, estar errado.
O #idadismo, preconceito em relação à idade, interligou-se, neste caso, também com o #sexismo.
Graça Freitas tem 64 anos e José Manuel Silva tem 62…
Mais um dado que importa sublinhar, o olhar negativo, paternalista, estigmatizante em relação ao outro, neste caso à outra…
A discriminação em função da idade refere-se à forma como pensamos (estereótipos), sentimos (preconceitos) e agimos (discriminação) em relação a outras pessoas ou a nós próprios por razões relacionadas com a idade.
Não nos compete, nem o faremos, julgar.
Queremos, isso sim, contribuir para a construção de uma #ComunidadeParaTodasAsIdades, através de novas políticas, atividades educativas e intergeracionais.
Em linha com a Organização Mundial da Saúde (OMS), trabalhamos para combater o #idadismo.
FOTO DE CAPA: José Manuel Silva, ex-bastonário da Ordem dos Médicos e presidente da Câmara de Coimbra. Foto: Paulo Novais/Lusa