UM ANO DE STOPIDADISMO
Fazer parte desse movimento é quase uma obrigação para quem tem a consciência do seu papel na sociedade.
Idosos mal tratados, humilhados, sofrendo de preconceitos e sendo segregados por causa da idade, são comportamentos ultrajantes que depõem contra a sociedade, denigrem princípios e valores.
Aqueles que antigamente eram motivos de carinho, respeito e consideração, passaram a ser tratados como escória desvalorizada.
E isso se deve ao fato da decadência do estudo, da desvalorização da moral e da perda do sentido mais profundo de humanidade.
Quanto mais ignorante o ser humano, mais fácil de ser manipulado, de se submeter ao julgo dos mais espertos e de ser conduzido na direção imposta pela mídia aparelhada por aqueles que têm interesses escusos em se aproveitar da massa ignorante.
Nada é por acaso e atrás de cada intenção existe um poder de comando e ação que na maioria das vezes está oculto, fazendo com que ideias sejam injetadas em textos, na literatura, filmes, novelas e todas as formas de comunicação.
Infelizmente os ingênuos e incautos nem se dão conta disso e seguem em massa a nova “ordem de princípios e valores” introjetadas nos meios de comunicação.
Stopidadismo é o movimento que vem trazer a luz sobre a afronta, resultado dessa manipulação, conscientizando, mostrando, provando que as últimas décadas distorceram uma verdade inquestionável que é a do valor, do potencial e da capacidade do idoso.
É por meio da conscientização que, não só os mais jovens, mas também, os próprios idosos poderão reconhecer que se há vida é para ser vivida na íntegra, com novos aprendizados, novos sonhos e novas conquistas.
A velhice não é tempo de sentar e esperar que a morte chegue, mas sim o tempo de colocar em prática todo o conhecimento e a sabedoria adquirida nos anos anteriores e servir de exemplo às gerações que ainda não a alcançaram, para que se preparem com alegria, saúde e disposição para quando seu tempo chegar.
Não importa em que período se esteja vivendo, se na juventude, na maturidade ou na velhice, se há vida é para ser vivida com fé, alegria, respeito e gratidão no coração.
LOURDES GANZELI