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QUE PROPOSTAS APRESENTA A AD PARA OS 60+?

QUE PROPOSTAS APRESENTAM OS PARTIDOS PARA OS 60+?

Propostas direcionadas às pessoas com 60 + anos, plasmadas no programa  “MUDANÇA SEGURA” da Aliança Democrática:

 

  • Colocar a Demografia e a Longevidade como prioridade na agenda política;

  • Construir um Compromisso Social e Político para a Demografia e a Longevidade, que permita mobilizar um trabalho conjunto entre os serviços sociais e de saúde, os setores público, social e solidário e privado, sem cegueiras ideológicas, desde o governo central ao poder local.

– LONGEVIDADE E INTERGERACIONALIDADE

  • Adotar um Estatuto para o Idoso, conseguindo prever um conjunto sistematizado de direitos e promover ações proativas visando um envelhecimento ativo, respeitado e valorizado por toda a sociedade;
  • Garantir novos modelos e respostas sociais, que apoiem a permanência de idosos nas suas casas, nas comunidades, pelo maior tempo possível, ou em residências autónomas e independentes, com níveis de assistência em função das necessidades, retardando ou evitando a institucionalização;
  • Impulsionar serviços de apoio ao domicílio de qualidade, diversificados e personalizados e interdisciplinares, com prestação de cuidados médicos e de enfermagem, psicologia, fisioterapia, estimulação cognitiva, sensorial e motora, bem como o apoio à atividade quotidiana, como o acompanhamento ao supermercado, farmácia e transporte;
  • Alargar a cobertura territorial de serviços de teleassistência, dirigido a pessoas idosas, para serviços de emergência e apoio em serviços domésticos e pequenas reparações, com linha de combate à solidão, reforçando a percepção de segurança e conforto no domicílio;
  • Alargar o número de vagas comparticipadas nas respostas sociais dirigidas a idosos e estender ao setor privado essa comparticipação quando a rede pública/social não dá resposta;
  • Apoiar e cofinanciar iniciativas como as Universidades Séniores, enquanto respostas sociais;
  • Valorizar e apoiar o Cuidador Informal, ao ampliar e incentivar o acesso ao Estatuto do Cuidador Informal, reduzir a burocracia no processo, reforçar as condições de apoio, descanso e acompanhamento aos cuidadores;
  • Promover as Cidades Amigas do Envelhecimento
  • Ligar as estruturas de saúde aos idosos que estão a ser acompanhados em respostas sociais;
  • Garantir que a resposta de saúde e social são integradas com as novas possibilidades que a tecnologia, os dados e a inovação em saúde hoje têm para nos oferecer;
  • Promover uma cidade amiga do envelhecimento em que os edifícios e espaços exteriores, os transportes e a mobilidade, a habitação e a participação social são desenhadas e pensadas numa lógica de promoção da intergeracionalidade.
  • Desenvolver e divulgar o Plano Nacional de Formação para Cuidadores Informais;
  • Estimular e reconhecer o Voluntariado Sénior, como forma de participação e inclusão social;
  • Priorizar o combate à solidão e isolamento social, no Programa Nacional para a Saú­de Mental;
  • Criar o Programa de Saúde Prioritário para as Demências e efetivar a Estratégia da Saúde na Área das Demências, aprovada em 2018;
  • Alargar rastreios aos cancros do pulmão, próstata e gástrico e melhorar o acesso aos rastreios do colo do útero, mama e colorretal.

 

– INTEGRAÇÃO DE PESSOAS COM DOENÇAS DEGENERATIVAS

  • Adotar um programa estratégico de inclusão para pessoas com doenças degenera­tivas, incluindo apoio psicológico e de saúde mental;
  • Utilizar tecnologias digitais na assistência, acompanhamento e cuidado dos doentes;
  • Apoiar a criação de redes de transportes específicos e dedicado;
  • Incentivar o emprego, voluntariado e valorização do cuidador informal.

 

– DESEMPREGO APÓS OS 50 ANOS

  • Desenhar programas de upskilling e reskilling (hard e soft skills) específicos consoante as necessidades de mercado identificadas, incluindo a possibilidade de mudança de carreira.

 

  • Adaptar e melhorar as respostas do sistema de saúde ao desafio do envelhecimento demográfico da população.
  • Promover a certificação e auditorias regulares dos lares.
  • Reforçar e ampliar a formação, certificação e expansão da oferta de cuidadores informais , tendo especial atenção os mais idosos. Fortalecer a rede de apoio dos cuidadores informais.
  • Aumentar o valor de referência do Complemento Solidário para Idosos (CSI) para um valor de 820 euros em 2028, tendo como objetivo a equiparação ao valor do salário mínimo nacional, na legislatura seguinte;
  • Flexibilizar a transição entre emprego, requalificação e reforma;
  • Longevidade: Aumentar a expetativa de vida saudável aos 65 anos de idade, dos atuais 8 anos para 12 anos;
  • Longevidade: Apresentar uma proposta de Estatuto do Idoso, até 2026.

 

NOTAS:

  • Sabendo que há muitas medidas transversais, nos programas apresentados, procuramos identificar aquelas que estarão mais focadas nas pessoas com 60 + anos. 
  • O nosso objetivo é contribuir para uma participação mais informada no ato eleitoral do dia 10 de março de 2024. 
  • Esta síntese será realizada e apresentada para todas as candidaturas cujos partidos tenham conseguido representação parlamentar nas legislativas 2022. 
  • O seu voto conta! Não abdique do seu direito.
  • Vote nos candidatos que defendem os seus direitos.

 

BREVEMENTE, APRESENTAREMOS O MANIFESTO  “PORTUGAL: UM PAÍS PARA TODAS AS IDADES”

 

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