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1 em cada 6 pessoas com 60 anos ou mais sofre algum tipo de abuso na comunidade anualmente

Dia Mundial de Consciencialização sobre o Abuso de Pessoas Idosas de 2024: Pessoas Idosas em emergências

O abuso e os maus-tratos sofridos pelas pessoas idosas são um problema grave que tem um impacto negativo na saúde física, mental e social. Apesar disso, esta questão tem recebido muito pouca atenção e recursos para abordá-la.

Em particular, durante as situações de emergência climática, destacam-se as situações de abuso e maus-tratos contra as pessoas idosas, que são desproporcionalmente afetadas, não só pelas consequências que essas emergências têm na sua saúde, mas também pelas consequências indiretas que impactam a sua capacidade de tomar decisões, manter os seus vínculos, continuar a viver nas suas casas ou manter o seu rendimento econômico.

Cerca de 1 em cada 6 pessoas com 60 anos ou mais sofre algum tipo de abuso na comunidade anualmente. Nas instituições, as taxas de abuso de pessoas idosas são mais elevadas: 2 em cada 3 funcionários relatam ter abusado de uma pessoa idosa no ano passado. Prevê-se que o número de pessoas idosas que sofrem abusos aumente à medida que os países registram um rápido envelhecimento da população.

Os abusos e maus-tratos contra uma pessoa idosa podem variar desde um ou vários atos repetidos que causam dano ou sofrimento, ou também a falta de adoção de medidas adequadas para prevenir outros danos. Esses eventos podem levar a lesões físicas e materiais graves e consequências psicológicas prolongadas.

Por exemplo, durante a pandemia da COVID-19, isso foi realçado, juntamente com idadismo incorporado nas sociedades que levou a discriminar contra as pessoas idosas no momento de atribuir prioridades nos cuidados e no financiamento das respostas humanitárias, ao mesmo tempo em que se revelou um aumento nas taxas de abuso nesse grupo populacional

A Década do Envelhecimento Saudável das Nações Unidas (2021-2030) apresenta uma oportunidade para abordar o abuso de pessoas idosas de uma forma concertada, sustentada e coordenada entre setores e partes interessadas.

Existem cinco ações prioritárias identificadas durante a Década para combater o abuso de pessoas idosas:

  1. Combater o idadismo, pois é uma das principais razões para o abuso sofrido pelas pessoas idosas.
  2. Gerar mais e melhores dados sobre prevalência e fatores de risco e proteção.
  3. Desenvolver soluções económicas e ampliá-las.
  4. Defender o investimento, mostrando que resolver o problema é dinheiro bem gasto.
  5. Angariar fundos à medida que são necessários mais recursos para resolver o problema.FONTE: Década do Envelhecimento Saudável nas Américas (2021-2030)
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