PROGRAMA DA ALIANÇA DEMOCRÁTICA: PORTUGAL NÃO PODE PARAR
O programa da AD não apresenta uma estratégia clara nem focada nos temas de envelhecimento, longevidade ou combate ao idadismo.
As propostas que podem beneficiar a população idosa estão dispersas e são tratadas de forma genérica, sem que as pessoas idosas sejam um grupo-alvo explícito.
A AD propõe “reforçar a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados”, o que inclui:
- Aumento de camas em unidades de convalescença e longa duração.
- Reforço da resposta domiciliária e na comunidade.
- Incentivo ao papel das Misericórdias e IPSS.
- Pode beneficiar especialmente os idosos, embora isso não seja explicitado.
– Medidas como a “redução do preço dos medicamentos não comparticipados” e o “reforço da comparticipação de medicamentos essenciais” também terão impacto positivo sobre os mais velhos, que normalmente têm maior consumo de medicamentos.
– Defende-se o “reforço da resposta social de proximidade”, incluindo mais equipamentos sociais e “serviços de apoio domiciliário”.
– Pode ajudar a combater a solidão entre os idosos, mas o tema da solidão não é mencionado diretamente.
– A AD promete “assegurar pensões dignas e sustentáveis”, mas não especifica montantes, nem fala em reformas antecipadas ou pensões mínimas específicas.
– Não há referência à idade da reforma nem a pensões específicas para carreiras longas ou trabalhadores em profissões desgastantes.
– Não há qualquer menção ao idadismo ou ao combate à discriminação com base na idade.